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Nova Política de Eletricidade na Califórnia Gera Controvérsia: Tarifa Fixa de US$ 24 Aprovada


Decisão Polêmica: Tarifa Fixa de Eletricidade na Califórnia Divide Opiniões.




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Uma recente decisão da Comissão de Serviços Públicos da Califórnia (CPUC) está gerando ondas de controvérsia. Aprovada em 9 de maio, a medida estabelece uma taxa fixa mensal de US$ 24 para consumidores residenciais que recebem eletricidade da PG&E, SCE e SDG&E.


A proposta, divulgada no início deste ano, recomenda a aplicação dessa taxa fixa para a maioria dos lares, enquanto os consumidores que aderem às Tarifas Alternativas de Energia da Califórnia (CARE) ou ao Programa de Assistência à Tarifa Elétrica Familiar (FERA) teriam uma taxa reduzida, variando entre US$ 6 e US$ 12 mensais, respectivamente.


A mudança visa reorganizar os custos globais das contas de eletricidade, mas tem sido alvo de críticas. Embora haja uma redução única de 5 a 7 centavos na tarifa por quilowatt-hora consumido, a tarifa fixa resultaria em aumentos significativos nas faturas para cerca de quatro milhões de famílias de classe média e trabalhadora.


Essa nova abordagem na estrutura tarifária gera impactos desiguais, favorecendo os lares com maior consumo de energia, enquanto penaliza aqueles com consumo abaixo da média, muitos dos quais possuem renda moderada ou baixa.


Além disso, a possibilidade de aumentos futuros tanto na taxa fixa quanto nas tarifas por quilowatt-hora preocupa os consumidores. Embora as empresas de serviços públicos e o CPUC defendam que essa medida acelerará a transição para energia limpa, críticos argumentam que ainda é mais econômico para muitas pessoas manterem aparelhos a gás.


Diante desse cenário, os legisladores estão pressionando por soluções legislativas para proteger os usuários de baixo consumo de energia. Um projeto de lei para limitar as tarifas fixas em US$ 10 por mês foi recentemente negado, mas continua a haver esforços para encontrar soluções que equilibrem os interesses dos consumidores e as metas de transição energética do estado.


Enquanto isso, grupos como a coligação "Stop the Big Utility Tax" questionam a eficácia e o impacto real dessa nova política, destacando a necessidade de considerar cuidadosamente seu impacto na adoção de energia solar e outras medidas de eletrificação necessárias para alcançar as metas climáticas do estado.

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